sexta-feira, 17 de julho de 2015

GALERIA MUSICAL - SARAU DO PORTO - 20- 07-2012


CANTAR - DECLAMAR



Vou parar de fazer poesia, só por agora.
Vou para cozinha fazer mironga,
juntar cheiros,
promover paladares
e agradar aos buchos dos meus filhos.
Lá a mandinga tem som do apito da pressão,
tem custo de mercados,
tem cores e valores embutidos
para o corpo ficar nutrido
e ter condições de firmar
as pernas da prole saudável
que encanta o meu lar.
Sou grata as santas horas do Tempo
que me deste três filhos queridos,
parideira por querer
pra nesta terra viver deixando apenas um legado,
filhos bem criados mesmo quando mal criados.
Deixar as querencias da vida por um momento apenas
para cuidar dos pequenos metros além dos meus
e apenas fazer poemas com métricas de arbítrios
com as benção de Deus,



Espaço encantador
Minha amiga atriz e assistente social, Cilene Regina Vieira. Sabe como ninguém declamar poemas da Sra. Obassy, sua mãe, moradora do céu.

Eu cantando em Iorubá.

Declamando poemas do livro Poesia Favela in livro, livro promovida por grandes amigos e mestres, Victor Hugo Adle, Mirna Aragão e Adriana Facina
Poeta e amigo  Severino Honorato declamando Cordel.
A cantora e amiga Lídia Quadros dando-me a honra de ler um dos meus poemas do meu 1° livro Guerreira, presente do querido e saudoso Corujão  Jornalista e amigo Murilo Brasil.


Este livro é mais que especial.




Cantando

 ÒLÒJÒ ÒNÍ MÒJÙBÁ RÉ
ÒLÚDAIYÈ MÒJÙBÁ RÉ
MÒJÙBÁ ÒMÒDÉ
MÒJÙBÁ ÀGBÀ
TI ÍLÁKÒSÉ MI SÈ LÁWUJÓ ÒWÚ
TI ÈKÉSÈ NI NSÉ LÁWUJÓ ÒWÚ
ÒLÒJÒ ÒNÍ KO GBÁ ÒRÒ MI
YÈ WÒ YÈ WÒ YÉWÒ
ÀSÉ, ÀSÉ, ÀSÉ.

Oh! Senhor do dia de hoje, sua benção
Oh! Criador da terra, sua benção
Sua benção, crianças Sua benção.
Oh! Mais velho
O que Ilakose diz é a ultima palavra
Assim como Ekese é o ultimo da família do caramujo
Oh! Senhor do dia de hoje, aceite minha palavra.
Assim seja, Assim seja, Assim seja.











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