domingo, 9 de abril de 2017

CDD VIVE 1. PROJETO AÇÕES LOCAIS - PATROCINADO PELA SECRETARIA DE CULTURA - RJ .

O PROJETO CDD VIVE ACONTECEU ENTRE OS MESES DE JULHO/2016 A JULHO DE 2017.
TIVEMOS MOMENTOS IMPORTANTES.
UM TRABALHO COLETIVO

1o. RELATÓRIO PARCIAL

Porém a maior dificuldade foi com a violência do local, o que atrasou a execução das oficinas do Jornal, nos tínhamos nos programado para que as 5 oficinas acontecessem ainda em 2016 e só conseguimos executar a de fotografia. Tivemos no total  32 inscritos, porém apenas 12 pessoas conseguiram permanecer mesmo sofrendo pressão e medo pelos constantes tiroteios na comunidade.

Dia 15 de outubro para nós foi um dia muito triste, marcamos a nossa oficina de Comunicação Comunitária e a de Elaboração Textual para este dia, seria o primeiro de 4 dias integrais para este evento, quando fomos surpreendidos por um intenso tiroteio.
Eu, Valeria Barbosa, estava em frente da quadra de samba esperando a professora de Português, e a Cilene Regina Vieira da Cruz, fundadora e colaboradora do Jornal, estava preparando A verba do prêmio foi destinada e está sendo executada para movimentar o Jornal: impressão do Jornal, compra de materiais pedagógicos para as oficinas, pagamento de coordenação,  de oficineiro, monitores,  alimentação para o grupo, material de divulgação, material de limpeza, , taxas de Energia nos espaços utilizados e demais serviços,  transportes de  pessoal (eventos, reuniões e dos jornais e compras), pagamento das taxas bancárias.

Tivemos duas grandes dificuldades, a primeira com  o aumento do valor de impressão do Jornal, o que nos levou a pedir readequação da verba.

para levar o lanche para a Asvi da Travessa Mesopotâmio, 32.
Ao ouvir os tiros, me escondi na quadra de samba e de lá liguei para o Zapp do grupo de alunos pedindo para ninguém ir para aula, a seguir para os professores.
Cilene me ligou perguntando onde eu estava. Tranquilizei-a e disse que já havia cancelado as Oficinas.

Passaram-se uns 30 minutos  e quando tudo acalmou fui até a sua residência, ela não estava, tinha ido para a ASVI. Sai correndo e fui atrás dela. Ao chegar na Asvi, encontrei-a paralisada ainda do lado de fora com a chave no portão, com suas pernas travadas. Levei-a para dentro da Instituição e de lá acionei sua família com um carro. Fomos para a UPA da Cidade de Deus. Foram feito os procedimentos médicos e exames de eletro e RX e constatou que ela estava com o coração grande e crise de ansiedade.

Ao sairmos, ela ainda andando com dificuldade, fomos atravessar a rua e vinha um comboio do BOPE, quando ela avistou travou igual. Tivemos ajuda do pessoal da praça para coloca-la em um carro e a levamos para a UPA da Barra, lá teve o mesmo diagnóstico e tornou a ser medicada.
Na madrugada do dia 16 ela veio a falecer com INFARTO Agudo.

A Oficina de Comunicação Comunitária seria ministrada pela Cilene que estava radiante de ser pela primeira vez protagonista e receber para tal, talvez por isto tenha encarado os tiros na esperança de realiza-la.

Esta lacuna é insubstituível quanto valor para o nosso jornal, porém precisamos continuar. Convidamos para fazer esta oficina a Jornalista Gizele Martins e já no seu primeiro dia, outro intenso tiroteio fez com que adiássemos mais uma vez.

Conseguimos terminar a Oficina de fotografia com quase dois meses, tivemos que pensar numa forma de proteger o grupo, motivo do pedido de readequação, para podermos comprar camisas, já que o nosso trabalho exige andarmos pela comunidade e muita das vezes com máquinas fotográficas registrando os eventos.

Decidimos que devido aos constantes riscos que as OFICINAS, seriam transferidas para o ano de 2017, a partir de fevereiro.

Estamos tendo mais tempo de trabalhar a dor da perda da nossa amiga, comprar o material necessário para a execução das Oficinas e construir a 13  Edição que estará pronta no final de dezembro de 2016.


Nossa primeira tiragem do Jornal com 4.000 exemplares.


RELATÓRIO FINAL.

A verba do prêmio foi destinada e executada para movimentar e desenvolver os processos criativos  do Jornal: impressão do Jornal, compra de materiais pedagógicos para as oficinas, pagamento de coordenação,  de oficineiro, monitores,  alimentação para o grupo, material de divulgação, material de limpeza, , taxas de Energia nos espaços utilizados e demais serviços,  transportes de  pessoal (eventos, reuniões e dos jornais e compras), pagamento das taxas bancárias.

Tivemos duas grandes dificuldades, a primeira com  o aumento do valor de impressão do Jornal, o que nos levou a pedir readequação da verba.

Porém a maior dificuldade foi com a violência do local, o que atrasou a execução das oficinas do Jornal, nos tínhamos nos programado para que as 5 oficinas acontecessem ainda em 2016 e só conseguimos executar a de fotografia neste ano. Tivemos no total  32 inscritos, porém apenas 20 pessoas conseguiram permanecer mesmo sofrendo pressão e medo pelos constantes tiroteios na comunidade.


A Oficina de Comunicação Comunitária seria ministrada pela Cilene Regina Vieira da Cruz, falecida no dia 17 de outubro devido o estresse com a violência. No dia da sua aula da Oficina de Comunicação comunitária,  estava radiante de ser pela primeira vez protagonista e receber para tal, talvez por isto tenha encarado os tiros na esperança de realiza-la. Vindo a enfartar no dia posterior ao cancelamento da Oficina devido ao intenso  tiroteio e ao estresses que a levou a um infarto agudo.

Esta lacuna é insubstituível quanto valor para o nosso jornal, porém precisávamos continuar. Convidamos para fazer esta oficina a Jornalista Gizele Martins e já no seu primeiro dia, outro intenso tiroteio fez com que adiássemos mais uma vez, e assim ocorreu em outros momentos, mas conseguimos realizar o nosso compromisso com o Jornal e com a utilização projetada em nosso Projeto que nos levou a ganhar o Prêmio.

Pedimos a readequação da Rubrica destinada ao pagamento do BUFFET no valor de R$ 2.000,00, por entender frente aos constantes cancelamentos que seria um investimento de risco, já que temos vivido dias de incursões policiais e constantes tiroteios. poderíamos ser surpreendidos e contratando uma equipe de Buffet perderíamos os alimentos e não teríamos como armazenar para uma próxima disponibilidade na agenda do local.

Desta forma pensamos no quadro que estávamos  vivenciando e no fluxo de pessoas que conseguiriam participar de nossas oficinas e decidimos pensar num Seminário que atendesse a uma situação real. Esta foi a nossa melhor decisão a qual agradecemos a SMC por aprovar.  Conseguimos otimizar este recurso e contratar o serviço de três Oficineiros,  ir para as escolas com o objetivo de favorecer novos leitores para o Jornal e outras fontes de leitura. E deu muito certo está ação.

Descobrimos um potencial, o de trabalhar com grandes grupos. 

ALGUNS MOMENTOS: 

OFICINA DE FOTOGRAFIA COM MÁRCIO JOSÉ.



AULA DE XILOGRAVURA COM THAÍS LINHARES.






AULA DE COMUNICAÇÃO COMUNITÁRIA - GIZELE MARTINS.







OFICINA DE COMUNICAÇÃO COMUNITÁRIA COM  CHRISTINE KELLER.


OFICINA DE CHARGES E DESENHOS NAS ESCOLAS POR ROSALINA DE BRITO E THAÍS LINHARES.



OFICINA DE CORDEL NAS ESCOLAS - SEVERINO HONORATO.










OFICINA DE CHARGES, DESENHOS E QUADRINHOS - ROSALINA DE BRITO





OFICINAS DE CHARGES, DESENHOS E HISTÓRIA EM QUADRINHOS.












THAÍS LINHARES ENSINANDO UMA TÉCNICA QUE DESENVOLVEU (CRIOU).



CONTAÇÃO E CANTAÇÃO DE HISTÓRIAS COM CÉZAR DO CAVACO.






OFICINA DE DIAGRAMAÇÃO. COM LANNA VIEIRA E MIRIAN MIRI.