FÉ ANCESTRAL



Bate o tambor!
Chama Nagô, vem dançar!
Bate o tambor
Venha dançar!
É alegria e axé a coroar.
Bate o tambor pra Xangô!








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O vento que acredito

...Ou que deita o bambuzal, 
vento que move as ondas e joga pelo chão as folhas em meu quintal. 
Vento que sussurra segredos do passado na memória, 
que grita baixinho com o eco que você tem uma história. 

Eu só acredito no vento que é transporte, 
para o cheiro, 
para o som, 
para o movimento e acolhe a morte.

Eu só acredito no vento que o tempo adolesce no riso
e que engatinha nos fios com a linha da pipa cortada.

Eu acredito no vento que assanha a estrutura da mente,
chacolha a tempestade do desamor
e levanta estruturas sociais de direitos.
Eu acredito no vento que desarruma as falcatruas
e que levam para Xangô o grito de justiça.

Ele é o amante dos ventos.




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Ogum

Fiz este poema para abraçar os corações do meus irmão Jehro Gueiros pela linda imagem e ao Jonatas Jose Silva pela mensagem postada.

E aí que ele vive,
junto com Iemanja.
É nas ondas salinas e bentas do sagrado e grande mar.
Seu cavalo cavalga nas ondas para a direção do sol,
na esperança e na nobreza no perdão preso ao anzol.
Ele fica lá no fundo do misterioso mar
Guardando tesouro de rainha, da mãe Iemanjá.
Quando venta na maré Ele vem apreciar
Iemanjá e Iansã no balé a se encontrar.
Seu cavalo usa ferraduras de perolas preciosas
Sua espada é afiada está pronta para a luta,
A sua armadura emprestou pra eu usar e me defender da inveja,
faz espelho revelar.
Ela refleti a cara do inimigo que eu penso não ser.
É que Ogum está a me livrar oh! Oh!
Tenho um quartel de ronda a me iluminar!
Patakori meu pai Ogum na madruga. Patakori meu Ogum vim te louvar!

Salve as ondas do mar sagrado!
No fundo do divino mar ele também está.
Salve Ogum de Ronda , Salve Ogum Iara, Salve Seu Sete Espadas, Salve Ogum de Lei. Salve Ogum Mege e Ogum Matinada, Salve Ogum Marinho, Sete Ondas e Salve Ogum Beira Mar.
Salve a falange bendita de Ogum a me guardar.
Patakori Ogum Jesé Jesé.
 


Sob a proteção de Oyá.

Por vezes quando penso que vou, volto. 
Quantos passos é preciso para ser livre no caminhar?
Ainda não é a hora de soltar as bolas ao vento
É hora para observar o voo das borboletas.

Eu busco encontrar o eco dos sentimentos genuínos que distribuo. 

Tem horas que a resposta vem como um coice de um búfalo,
mas não deixo de acreditar em uma verdadeira amizade.

Ganhei de Oyá um iruexim para espantar as moscas que rondam as minhas idéias e os chifres do Búfalo que ela abateu.

Não tenho o que temer, mesmo presa as responsabilidades sou livre para viver.

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Salve Jorge

                                                    Salve Ogum



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O sentido de estar no planeta

me deixa na obrigação

de agir com respeito

no dia a dia do irmão.

Este sentido que sente

o frio no corpo físico

é o mesmo que na calçada sobrevive

a um pré-destino.


É possível modificar

a miséria herdada com o destino.

O livre arbítrio nos dá as estradas

e a escolha de um caminho.

O difícil é o entendimento nas escolhas

e a forma de caminhar sempre de encontro a Luz.

Mas basta ter firme a mente

no nosso Mestre Jesus.


O sentido de caminhar

na estrada do valor e o

mesmo que modifica

e da nome a ação do escultor.


Modelar a vida conforme a Lei do amor,

cantar as belezas do grande Pai Escultor,

falar diariamente sobre a fé e a caridade,

são os sentidos que importam

na grande estrada da verdade.



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Sonhei que subia a Rua Samuel das Neves ,  no topo da ladeira havia um cemitério, este sonho ocorreu no dia 25 de junho de 2002, descia pela ladeira um grupo de pessoas que pareciam ter nacionalidades distintas e atividades caricatas na forma de se vestir.  Um homem de boina parecendo  um frances, com uma paleta na mão, um outoa com chapéu de americano,  cada uma vinha estilizada, umas sete pessoas diferentes e que me conheciam bem, cumprimentei-as e segui a subir a ladeira.

Do lado esquerdo de quem sobe a ladeira estava um menino soltando pipa e cantando uma cantiga de Ogum 

"Eu tenho 7 espadas para me defender
Eu tenho Ogum em minha companhia.
Ogum é meu pai!
Ogum é o meu guia!
Venha com Deus e a Virgem Maria.



Pensei: Se ele é de Ogum,  então é meu irmão,  e entrei no portão da frente perto de  onde ele soltava sua pipa. 



No dia seguinte ao acordar, ir para o trabalho, havia preparado uma linda procissão para Santa Ana, quando fui atender a uma doadora, que parecia me conhecer de longas datas.  Nos abraçamos,  começamos uma conversa animada,  livre de qualquer conceito, até que ela segurou a minha mão e começou a ler as minhas linhas , me encorajei e contei o sonho. Ela ficou surpresa e disse que me levaria neste lugar, o lugar que eu haverá sonhado era a casa espírita que ela freqüentava.
             
"CABANA DE PAI MIGUEL DAS ALMAS.CABANA DE PAI MIGUEL DAS ALMAS"

E assim cheguei a minha casa espírita, fui chamada no sonho.

Não sou assídua, não sou o exemplo de medium, porém sou o melhor que posso como pessoa encarnada e serva do trabalho sócio educacional. Trabalho para que haja um maior conforto dos irmãos encarnados na hora de abraçarem Nanã e retornarem ao ayê. 

Educação é o meu destino, cultura é o meu caminhar, trabalhar com crianças, idosos e jovens esta é a grande prova de amor que a espiritualidade me destina a cada instante, sou obediente. Sou serviçal do desenvolvimento coletivo.

Amo o meu trabalho. Agradeço a toda a força dos meus mentores espirituais que com certeza são aqueles meus amigos oriundos do mundo espiritual que avistei descendo a ladeira de encontro ao meu talento cultural,  tornando a minha vida mais colorida com suas tintas, mais doce com a poesia e mais apaixonante e fervorosa com as minhas cantigas.

                                                  Caboclo Arranca Toco -Grande Protetor

Feliz por cumprir os passos deste caminhar coletivo e grata a minha coroa e a coroa do meu axé.
                                                   
Odoyá - Salve a minha mãe Yemanjá
                                              






Boca do mato. Pega leve

Que o boi fugiu pra lua

Quem pegou a sua bola

Se escondeu na minha rua.

Saia do mato garoto.

Saia do mato que eu quero ver.

É levado e gosta de brincar de se esconder.

Pipa solta voa longe

Chega bem perto do Orum

Debicando e dando linha

Vira da lua vizinha.

Na floresta não tem pipa

A onde foi que a encontrou?

Veio voada em um raio da rainha de Xangô.

Perna de pau solta alto!                

Voa como Bem te vi, Quero-quero ,

mais cocada, abacate e caqui.

Sai do mato garoto! Sai do mato que eu quero ver!

É levado e gosta de brincar de se esconder.

Deixou sua bola em um canto de um jardim na luz do amor

Bem me quer fugiu do mal e foi brincar com o Beija flor.

Saia do mato garoto!

Sai do mato que eu quero ver!

É levado e gosta de brincar de se esconder.


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Inicio de tudo


O fim nem sempre é somente o fim. 
Pode parecer ser o ponto que termina a ação, porém também pode ser o que recomeça um novo caminhar.

Quando termina um tempo determinado pela ação que se completa na atuação, a conclusão é de plenitude.

Recomeçar.
 Iniciar um novo tempo é reorganizar os dias para compor na história da vida uma nova forma de aprender,  uma nova forma de andar.

Se o fim é motivo de dor ou de saudade, será um fim verdadeiro ou uma fuga da verdade?

O fim é o sentido do completo e a certeza na esperança de um novo jeito de olhar o mundo, de viver.
Então não há por que se despedir do fim, mas celebrar uma nova etapa.

Estar pronto para os tropeços para as curvas, pros deslizes e olhar para  o horizonte e se perder nas descobertas. 

Se  vestir de esperanças, se reencontrar por caminhos já conhecidos que deixamos registrados em nossas células, lá atrás, a onde deixamos o ponto final a exclamar de realizações.


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Os anjos hoje cantam para recebe-la, envolta no cortejo de borboletas vermelhas a prestarem a sua última homenagem.
De braços abertos o guardião espera para abraça-la e Nanã para acolhe-la nos seus braços e num afago traze-la de encontro para a realidade da transformação.
Um canto de axé que se foi, um canto de mãe que jamais será esquecido.
O vento em coral canta a sua partida e chegada.
Pelo muito que fez pela fé e na fé, grata eu sou, aprendi a respeitar o seu canto, a entender a sua inspiração e a sonhar compor como aprendiz.
Mãe Eulina nesta terra ficou a raiz da verdadeira caridade o se desprender e escutar o canto da espiritualidade
De Exu à Oxalá , Mãe Eulina que o Panteon cante para agradecer o muito que inspiraram no seu viver.

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OSSAIM

O sol ilumina o firmamento aquecendo as nossas vidas com sua luz com o seu calor.  Tocando cada folha da floresta com os seus raios faz a festa, beija a seiva e a flor. As folhas com a sua força faz a cura. Dentro desta grande flora cada folha tem função. Na cor, no aroma e no gosto esta erva ao quinar vira bula de doutor. Quem receitou esta erva é um doutor. Quem receitou é um grande curador. Quem receitou sabe o que faz, a dor tratada é curada não doi mais. Quem receitou está erva é um doutor. Quem receitou é um grande curador. Quem receitou sabe o que faz. Foi Pai Ossain com o axé dos orixás.

Ossain prepare as erva para curar. Prepare as ervas para curar.

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                                         Sabedoria                               


Sabedoria com o tempo Preto Velho quem firmou.
Sabedoria nas ruas, Tranca Ruas quem guiou.
Sabedoria do ar aprendi com Iansã,
e o transformar o dia a dia, aprendi com Vó Nanã.

Sabedoria com as ervas, Ossain me orientou.
Sabedoria para a cura, Omulu me presenteou.
Sabedoria pro amor, Oxum já me fez provar.
Sabedoria pro riso, Ibejada é quem me dá!

Sabedoria no trato, Oxalá já deu pra mim.
A fartura em que me acho, Oxossi plantou como um jardim.
Com Ogum sempre presente, abrindo os meus caminhos até no mar
que banho a minha mente nos braços de minha mãe Iemanjá.

Valéria Barbosa


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Eu vento no ouvido da vida a canção de alegria por mais um dia na terra.
Eu viro labareda nos sonhos e acendo o sentimento pra emoção corar.
Eu deito nas rimas das dores aqueço as chagas para que possam sarar.
Eu mexo nas cordas dos gestos e danço nas ações e não canso de trabalhar.
Eu crio com a compulsão desenfreada  da criança que engatinha querendo ao mundo conhecer,
Crio para não adoecer.


Ideias , coleciono dou como pedras preciosas para coroa de Obará. 
É de lá que vem as minhas crias e é pra lá que elas irão voltar.
Não dou nó em cachoeira, desamarro a hipocrisia e tiro a máscara da coitadinha.
  É de Bará a minha estrada! É de barro a minha caminhada , os meus pés estão calçados com o axé dos ancestrais.

Não toque na minha moringa!  Minha quartinha está no tempo!

Oyá me livra dos meus próprios sentimentos.
O perdão não vem se não houver justiça!
Despacho o que não me serve, sempre tem ratos de plantão.



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Acordei nesta manhã e pude escutar a vida.


O dia será cheio de descobertas. Tenho olhos de Odoyá.

Permitirei que os sons da minha lida entrem e saiam do meu corpo.
Passeio de energias celular.


Que o ritmo destes ecoe nos meus passos e me dêem a firmeza ao caminhar.
Mil vezes mil caminhos ei de conquistar!
Bambear no ritmo de forma lúdica, rir do riso dos meus percalços e utilizar o verbo para construir. 

Oyá já me faz ventar.

No ritmo, nas letras, eu vou abraçar a poesia e a música que recebo do Tempo nas horas do dia.
Em segundos de emoção me vestirei e deixarei intrigado o espírito da criação. 





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Para Surea Sieiro

Quer saber quem eu sou? Me leia na entrelinha,
me observe na linha
e escute o atabaque do meu coração.
Quer saber quem eu sou?
Observe as cores que carrego
a forma que ironizo
e os detalhes da minha emoção.
Quer saber quem eu sou ?
Me deixe quieta no canto
me deixe entrar no intento pra entender o que penso.

Se olhar pra este canto e vê uma coruja,
uma fogueira acesa,
um bambuzal a bailar
Estou gritando pro tempo
É eu sou filha de Oyá.
 

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VOVÓ LAURA PRETINHA.



ELA CHEGOU EM UMA EMBARCAÇÃO,
 ERAM TANTAS,
ERA UMA
 E A SOLIDÃO.
SEU CABELO ENROSCADO NÃO CONSEGUIA PENTEAR
SUAS MÃOS ESTAVAM PRESAS,
SOLTAS SÓ PARA TRABALHAR.

PANELAS, TROUXAS E MUITA DOR
NÃO A AFASTARAM DO  SEU SENHOR
DEITOU-SE SENDO JOGADA,
FOI VIOLENTADA PELO PODER
QUE DO SEU CORPO SE APROPRIOU
DEIXANDO A SEMENTE DA VIDA
QUE UM DIA SERIA UMA FLOR.

NO SEU GRITO DE LAMENTO ADOECIDO
COLOCARAM UMA MORDAÇA
MAS O SEU VENTRE ABENÇOADO
AVOLUMAVA-SE EM ESPERANÇAS
E DEPOIS DE ALGUM TEMPO, 
LÁ ESTAVA OUTRA CRIANÇA.

A PELE DO SEU REBENTO CADA VEZ EMBRANQUECIA
E ELA  CADA DIA MAIS FERIDA SE SENTIA.
SEU CANTO ERA SUSSURO NO MEIO DO CANAVIAL
LIBERTA SÓ PRO TRABALHO, 
MESMO SE SENTINDO MUITO MAL.
COM OS PÉS A SOCAR O BARRO,
COM SUAS MÃOS A MEXER O PILÃO
A MULHER NEGRA PEDIA A OLORUM LIBERTAÇÃO.

CANTANDO PARA A ENERGIA QUE DO ORUM (CÉU) LIGA O AYÊ (TERRA)
ESTA MULHER ENTENDIA QUE ESTE DIA CHEGARIA
SEM SABER COMO OU POR QUÊ?

PASSARAM-SE ALGUM TEMPO ÉS QUE UM CORAÇÃO AMOLECEU
E DAS MÃOS DE OUTRA MULHER A LIBERDADE NASCEU.

A 13 DE MAIO NO CHÃO DO BRASIL
 A LIBERDADE SURGIA DE FORMA SUTIL.
ATÉ O MOMENTO É PRECISO AFIRMAR 
QUE NÃO BASTA UM PAPEL PARA O RESPEITO REINAR.
RESGATE NO TEMPO É PLENO EM MEMÓRIAS
AQUELA MULHER FAZ PARTE DA MINHA HISTÓRIA.

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Eu e a Umbanda

Sonhei que subia a Rua Samuel das Neves ,  no topo da ladeira havia um cemitério, este sonho ocorreu no dia 25 de junho de 2002, descia pela ladeira um grupo de pessoas que pareciam ter nacionalidades distintas e atividades caricatas na forma de se vestir.  Um homem de boina parecendo  um frances, com uma paleta na mão, um outoa com chapéu de americano,  cada uma vinha estilizada, umas sete pessoas diferentes e que me conheciam bem, cumprimentei-as e segui a subir a ladeira.

Do lado esquerdo de quem sobe a ladeira estava um menino soltando pipa e cantando uma cantiga de Ogum 


"Eu tenho 7 espadas para me defender
Eu tenho Ogum em minha companhia.
Ogum é meu pai!
Ogum é o meu guia!
Venha com Deus e a Virgem Maria.

Pensei: Se ele é de Ogum,  então é meu irmão,  e entrei no portão da frente perto de  onde ele soltava sua pipa. 



No dia seguinte ao acordar, ir para o trabalho, havia preparado uma linda procissão para Santa Ana, quando fui atender a uma doadora, que parecia me conhecer de longas datas.  Nos abraçamos,  começamos uma conversa animada,  livre de qualquer conceito, até que ela segurou a minha mão e começou a ler as minhas linhas , me encorajei e contei o sonho. Ela ficou surpresa e disse que me levaria neste lugar, o lugar que eu haverá sonhado era a casa espírita que ela freqüentava.
             
"CABANA DE PAI MIGUEL DAS ALMAS.CABANA DE PAI MIGUEL DAS ALMAS"

E assim cheguei a minha casa espírita, fui chamada no sonho.

Não sou assídua, não sou o exemplo de medium, porém sou o melhor que posso como pessoa encarnada e serva do trabalho sócio educacional. Trabalho para que haja um maior conforto dos irmãos encarnados na hora de abraçarem Nanã e retornarem ao ayê. 

Educação é o meu destino, cultura é o meu caminhar, trabalhar com crianças, idosos e jovens esta é a grande prova de amor que a espiritualidade me destina a cada instante, sou obediente. Sou serviçal do desenvolvimento coletivo.

Amo o meu trabalho. Agradeço a toda a força dos meus mentores espirituais que com certeza são aqueles meus amigos oriundos do mundo espiritual que avistei descendo a ladeira de encontro ao meu talento cultural,  tornando a minha vida mais colorida com suas tintas, mais doce com a poesia e mais apaixonante e fervorosa com as minhas cantigas.

                                                  Caboclo Arranca Toco -Grande Protetor

Feliz por cumprir os passos deste caminhar coletivo e grata a minha coroa e a coroa do meu axé.

                                                   
                                                    Odoyá - Salve a minha mãe Yemanjá




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Faxina interna para deixar a fé brilhar.


Querido irmão/a.

As vezes parece que nada está dando certo, nos sentimos abandonado pelos que estão a volta e sentimos um vazio grande dentro de nós.

 
Vamos pensar em uma grande faxina em nossa casa, lugar que gostamos de estar:


* É preciso separar o material de acordo com o resultado que queremos na limpeza, não é verdade?

*depois a gente separa cada tarefa e para cada tarefa um material que já foi separado anteriormente; se vou lavar roupas preciso além da água do sabão;

* De uma olhada a sua volta e verás os móveis fora do lugar para dar espaço para outro material; a vassoura é um deles. (ela é de Nanã)

* Se quisermos um aroma de perfume precisaremos utilizar um desinfetante, ou algo similar que faça o cheiro adentrar ao nosso lar.

O mesmo acontece conosco, as vezes estamos desarrumados por dentro, precisando de uma boa faxina.

É nesta hora que tiramos de dentro de nós tudo o que já não nos serve mais e nos libertamos para dar lugar a felicidade.

Quando você se sente  a um passo da loucura na realidade está chegando mais próximo da própria lucidez, pois que ambas são linhas delicadas que diante das dificuldades da vida aprendem a amadurecer.

O nosso Deus interno, o espírito que nos governa e nos dá a proteção as vezes entra com a sua vassoura e outros ferramentas para fazer a limpeza em nosso coração. É um momento dificil onde queremos ser carregados pelo amor espiritual e o nosso guardião do outro lado abre os seus braços e diz: - Venha ! Venha!  Você já sabe andar.


Pois é  até aqui tens caminhado, tropeçado, caído e sempre levantado sem perceber a mão que te guia, que te ampara e te da força. Se apegue a luz divina do amor e peça a esta força espiritual para acender a chama diante do caminho que você já escolheu andar, e siga sempre em frente.

A sua cabeça é abençoada, a limpeza já foi feita, a faxina está quase no fim, agora arrume cada coisa em seu lugar e tudo irá luzir e contribuir para que você cada vez mais tenha sucesso, amor, paz e fé.

Siga sempre sem temer o mal, sem desejar o mal e um radar transbordante de axé irá lhe abrir todas as portas dos lugares a onde for necessário fazer parte.

Terá  um grupo  de irmãos para te acolher e professar a fé desejada.

No momento o mais importante é aprender a olhar o que parece desesperador e entender que é sim um DESPERTADOR, um alarme do tempo lhe demonstrando que o caminho está limpo e pronto para você crescer.

Portanto não tenha medo do que sente e nem rotule apenas procure olhar com os olhos do coração e descobriras que este vazio, não é por falta de algo bom e sim por ter saído tudo o que já não mais lhe servia.

O bom  ainda está por vir, será preenchido a medida que você comece a notar que é uma pessoa muito especial.
Tão especial que Ayrá e Iemanjá estão ao seu lado amparando e lhe cobrindo com o axé do amor. Bjs em seu coração.

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A MAIS LINDA OXUM!!!

Ela chegou rodeada de brilho, com o perfume do rio do amor aromatizou todo o ar.
Ela encheu o Ylê de alegria em cada canto surgiu uma flor
Ela moveu toda a delicadeza e sua luz fez irradiar
Ela é a mais pura beleza, mamãe Oxum veio nos coroar.

Seu manto lindo de paz e luz brilha no escuro e faz-se o dia
Sua douçura nos contagia é puro amor, é melodia.
É alegria
Ela é axé
Ela é poesia, é o que quiser!
Oxum nos guia, de-nos a sua mão. afaste a tristeza do meu coração.
Salve mamãe
Salve a fé, salve a graça e o seu brilhar
raio de luz, ouro em pó, brilha Oxum no arredor.

Nos quatro cantos dê o sucesso, faz o amor aos olhos nascer
Da-me oh mãe a sua bondade! Faz-me mais humana a cada amanhecer
Deusa do amor, do Ijexa, foi pai Xângo que a quis amar
o seu amor é faisca de luz, canta Oxum para os que nascem
deixe crescer a paz maior.
Salve Oxum
Oraieieu,
Na cachoeira ou nas matas a cantar
ou na quebra do rio com o alto mar
Salve Oxum grande orixá.

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