POESIA, POETAS POETANDO













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Com nuvens dançando na frente e ao lado do sol, nubla o tempo, mas,  eu lanço o anzol.
Fisgo o riso e gargalho no ar
pesco a alegria do axé de amar.










Cara de pau

Cara de pau antes do Carnaval
aproximou-se  fez-se de amigo
Jogou a corda pra tentar me enrolar
Seu nó eu  desmanchei e mandei você vazar!

Já conheci 171 do seu jeitinho, cara assim sei encarar!
Ao meu lado se fazendo de santinho, com o olho na vizinha
e figindo me agradar 

Fez-se de amigo, coleguinha ou namorildo
Mais que perigo!
Mais que perigo!
Agora ele vive em tremenda solidão
Quem mandou
Você
Passar a perna na em contra mão.
Eu bem te disse que a cobra tem veneno
Pra você  guardou, agora vai te picar.
Sai desta lama,  aí
Jacaré anda de costas.
Não diz que é meu amigo!
Sua cara vai rachar!



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SE DESEJEI MORRER UM DIA 
FOI A DOR A CAUSA
DESTA TRISTE AGONIA.
MAS, AINDA NESTE PLANETA ESTOU
E É POR CONTA DA ALEGRIA
QUE A MINHA DOR CONQUISTOU.
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DIZER QUE NÃO HÁ INTERFERÊNCIA NA CRIAÇÃO
É IGNORÂNCIA DO DESCRÉDULO.

CAMINHAS E ME INSPIRA NO DIÁRIO
TENHO UM  GRANDE COMPANHEIRO A VERSAR.
ELE É MESTRE NAS PONTUAÇÕES
E GRANDE MALABARISTA EM SEU PALAVREAR.
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Pulo da cama como uma gata
Quando a poesia me chama.
Reclamo se estou ocupada.
Ela insiste e me tira da cama.

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Ideias que se misturam
Palavras que as separam
Encontro inevitável.
Poesia parida!

Cobra que se estica.
Estica que se cobra.
Em nó de poesia parida
a corda nasce e vira cobra.
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Não sossegam os meus olhos.
Correm pra lá e prá  cama, mesmo fechados querem falar,
Já que as mãos se cruzaram para descansar.
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ATACADA
ATADA EM MIL RAZÕES.
TACA NO AR O SOM.
CADA GOTA DE AÇÃO.
TACADA DE UMA POETA EM CRISE.
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Dorme de dia a minha poesia.
Se prosta no nada.
Não cansa os olhos de quem não a quer avistar.
Fecha suas letras e sonha em tela.
Pra quem quer se afirmar?
Dorme minha poesia,
Descanse a cabeça e aquele olhar.
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É como um vulcão.
É  um grito Nagô.
É desconcertante este encontro
Este encontro do criar com a fragilidade do criador.
É uma pose de momentos que foram vividos ou não
Mas que dentro do vulcão da alma esperam
O seu momento de ebulição.



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Fala pro bem!

Boca que bem dita
quando irada mal dita
até um samba canção.
Na hora da ira em crise
cola os dentes e lábios
e deixe passar o palavrão.

Os segundos arrepiam
à emergência do desabafo.
Cala o que maltrata
e solta o que liberta.

Retirar a dor da praga
e como limpar feridas
a raiva passa e a memória fica
em boca fechada a barata é intriga.
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Acorda criação.

Já corri,
Nadei,
Escutei,
Pedi,
Desloquei.

Tantos exercícios sem ser atleta.
Confiei,
Respeitei
Chorei
Agradeci.
Levei rasteira, e não da roda de capoeira.
Hoje
Falo, escrevo, vigio.
Já pensei ser amigo o que era apenas um vampiro
Aproveitou,
Sugou
Apropriou
Lançou.
Mal caráter é como um bumerangue sai e retorna.
Temo pelo cirurgião
Na hora de reconstruir a cara de pau.


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Ambulante

Eu poderia estar por ai falando da vida alheia, 
mas estou por aqui versando os meus dias.
Eu poderia ficar surda e cega pela miséria da rua
mas é lá que vento poesia pra lua.
Eu poderia ter escolhido algo diferente pra fazer, 
mas eu só sei escrever.

Vendo meus sonhos com letras,
Lambuzo com melodia meus ais
E rio da cara feia da morte
Enfrento a  arma que teima
Em macular a mulher.

Saio de condução com a mala cheia,
cheia de esperanças...
A bolsa pesa,
a coluna aguenta e as pernas sustentam a rima.

Vou conquistando caminhos em lotações lotadas
Assim sigo o meu destino com Ogum na caminhada!

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Falante em fé.

Se eu quiser falar com Deus,

olho pro lado e lá está uma parte 

Dele com corpo, jeito e

 sentimentos.


Escuto o som do contexto e Ele me 

segreda na alma

Inalo o cheiro do vento o oxigênio 

do espaço e Ele dança na minha 


corrente sanguínea adentra no meu


ser.

Ele se apoderá dos meus sentidos e

me permite conversar com a 

profundeza da alma de quem me 

acompanha até ao sonhar.

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O Valor de Amar - O encontro de almas


A sutileza deste encontro é por vezes despercebida por uma das partes.
A oportunidade aparece, a espiritualidade conspira à favor, mas, se os olhos do desprendimento dos conceitos não baixar a guarda,  adia o encontro do amor.
Pode surgi de forma tão sutil que pelas costas o olhar percebe o encontro de o outro olhar ao se virar para o chamado do coração.
Eu reconheci a minha alma gêmea, amei-a durante anos e ela também me amou. Eu sabia que era a nossa oportunidade, o nosso reencontro, eu sentia e respeitava o tempo ao qual ela estava a viver.
Mas um encontro de almas, não é protegido da nossa gana de aspirações de viver, ele sofre as influencias externa ao amor, pois que este é interno e solitário na parceria.
As almas ao se encontrarem podem estar cada qual em um tempo de maturidade e somente abrindo mão de parte da liberdade da contemplação do todo em volto nos prazeres individuais, esta alma pode se unir a outra.
E a alma sedente e compreensiva das mazelas humanas, cada vez que aceita e/ou acredita que a sua parte vai amadurecer volta para o poço da sua própria solidão.

Até em um encontro de almas é preciso vigiar a relação, cultivar a emoção e diariamente semear  a beleza de dividir as coisas mínimas do cotidiano. 

Não é fácil preservar a alma gêmea, não é fácil preservar o amor.
Se queremos encontrar o grande amor, e ser feliz na certeza desta parceria de compartilhar o bem mais precioso do mundo a nossa vida, devemos atentar a quem a espiritualidade nos deu a chance de encontrar. E pensar, se controlar, abrir mão de estar só no tudo que é fictício e passageiro no prazer diário. É por conta desta fugas momentâneas que se destrói uma linda história de amor.
O que adianta os elogios, o falar de amor, o ter orgulho de uma pessoa,  se o que é de fato importante  deixa de ser feito. Estar junto! Partilhar sonhos! Conquistar estrelas! Buscar cada vez mais fortalecer o amor respeitando e vencendo a safadeza danosa do nosso olhar traidor.
Dar tempo para o futuro retornar a uma relação ou investir nesta alma gêmea que se acredita ter encontrado pode ser o mesmo que ver a página da sua história ser manchada com a água que o destino tombou propositalmente por achar que a outra história já tinha cumprido o seu tempo de dedicação na relação.
É tão difícil encontrar o amor e é tão fácil deixá-lo escapulir por entre as fantasias de um comportamento egoísta, mas,  ao curvar a coluna pelo peso dos dias a solidão chorara arrependida por não ter tido respeito pelo sentimento de amor da sua alma gêmea.
O amor amadure e deixa de ser infantil,  o suficiente para saber que é melhor a companhia de um amor real do que a ignorância da espera da maturidade da sua alma gêmea. Porém a outra parte que se disponibilizou pode já ter criado outras páginas na sua vida e não querer voltar mais atrás.
Reencarnar quantas vezes for necessárias para aprender o valor de amar.

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Este verso é meu
Não o queira copiar.
Ele está feio e rasgado, fede merda
e tem a cor nojenta do coco.
Foi contabilizado com as lágrimas materna dos filhos que não pari,
Com os gritos nos cantos dos becos
Com o estrondo das capsulas deflagradas da escopeta da dor.
Estes versos sem tempero
Com odor, tem as tripas alucinadas
Querendo na sua seca garganta
A farinha para engasgar a fome do desespero.
Os olhos que deparam com estes versos se arrepiam,
Tem medo, trocam de calçadas,
De longe sentem o mal cheiro
Da merda do descaso e
Das famílias desestruturadas.
São os versos da morte!!
Da agonia infinita,
Que entra em qualquer residência
Desagregando famílias, vilas e ruas, quisa um estado.
São os versos da agonia
Do crack sem bola ou magia
Do pernoitar no precipício e se jogar em qualquer chão
Mas que no prazer repentino
Transformou toda a sua vida
Numa triste história marginal.
O olhos que fogem do asfaltos são os mesmos a sentirem pena
E a desviar  seu olhar, substituindo o foco por vitrines,
Agarrando sua bolsa e apressando o seu andar.
Os versos que gostaria escrever deveriam ter a missão
De não dar voz e nem olhar para aminha poesia, porém
Deixar gritar o verme do hoje, marginalizado,
 ter o dever de cegá-los de amor,
 alimentá-los de fé
E deixar o moleque ter um sonho menino
Quem sabe um dia ser um Pelé.
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De onde me chegarão os versos,
Temas soltos no espaço,
ansiosos para um ouvido,
olhar, criação?

Virão como uma engrenagem de informes,
juntando a cada instante palavras,
Significados, sentimentos pendurados
No móbile do viver.

Chegarão sem pedir licença,
Invadirão todo o meu ser que por horas penso
Ser meus tantos assuntos, tantas inspirações.

O radar está ligado até no sonho
Captando as falas fantasmagóricas do espaço.
Cesta a caçar a beleza das borboletas
sem aprisionar a sua liberdade voadora.

Não são meus todos os versos que faço!
Capturo-os com a minha atenção
Afinal pra que me serviria ter intuição?

Ser poeta não é só ter um dom.
É compromisso, é escolha, é decodificar o sentimento
Do outro e acreditar que é transcreve apenas o seu.

É ser uma antena ligada no ar que invade as células da criação,
é estar disponível para ser escolhido.
É ser porta voz dos sentimentos
Entre o ser o estar e a desrazão.


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Vigilância! É preciso guardar a vida. Ela está pronta para emergir suas células de descobertas aos quatro cantos do universo. Mantermo-nos em alerta, é o mais certo!

Vigiar com o olhar os cantos do sentimento, os pensamentos escusos... Despertar o outro lado, o da coerência e partir para a consciência de ter cumprido a jornada.

 Será o corte certo do pensamento tão vil que trará o sucesso do outro lado sutil? Mas, é preciso vigiar, os sentimentos e a mente estão sempre a fantasiar. A fantasia é livre, porém a ação é  preciso ser contida. Se acontecer o descuido e deixá-la ser conhecida de certo trará seqüelas para o dia prescrito .

Com clareza nos detalhes do bem viver, vigiar é nossa sina! De um lado atento o homem,do outro a mulher adormecida e se ambos despertarem para que vivem a sonhar acordara o universo e de nada valerá a perda do tempo a vigiaro os seus entre olhares.
Diante certos momentos em que a chama se expande o gelo será a fonte amortecedora dos danos, não haverá conseqüência diante da obediência. O que o desejo chamou de uma paixão inebriante será apenas uma posição de infante que não alterara o destino de dois seres nesta terra operante.

Portanto, sempre atentos, vigilantes, não vamos pecar pôr instantes o que vem a mente aflorar, sejamos eternos amantes sem ninguém para testemunhar.


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GENÉRICO


De tudo ao qual o meu peito se enternece e

Guarda em forma de sentimentos, dos versos simples

que o conteúdo ele acolhe, fiz riscos de acomodações.

São reflexos dos meus gritos do passado,

Onde os lamentos da minha alma se recortam e costuram na memória,

Deixando o presente livre de medicações

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MOVIMENTO DA VIDA.

A onde lancei as flechas da agonia,

Saíram riscando o ar e se alojaram no infinito?

Será que foram parar lá, onde o mar encontra o céu

e se perde no brilho do azul?

Talvez tenha desbravado por uma montanha

Em um país desconhecido ou quem sabe se transformou em canto

Para calar o meu grito?

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O AMOR 
QUANDO CHEGA QUEBRA AS BARREIRAS INVISIVEIS DA INCOMPREENSÃO

ELE NOS PREENCHE COM A SUA SABEDORIA E NOS FORTALECE O ESPIRITO NOS DEIXANDO MAIS COMPREENSIVOS COM O MUNDO.

QUANDO O AMOR É DOLOROSO, CIUMENTO E POSSUIDOR, É POR QUE SAIU DA POSIÇÃO DE AMOR E SE TRANSFORMOU EM PAIXÃO.

O AMOR NÃO É POSSUIDOR É MULTIPLICADOR, NÃO É ALGEMAS É ALFORRIA, NÃO É COBERTO DE LÁGRIMAS É A PELE REJUVENECIDA, É A ALMA ENCANTADA DO ADOLESCER EM RISOS BARRULHENTOS DE FELICIDADE SEM SE DAR CONTA DA IDADE.

QUANDO O QUE CHAMEI DE AMOR COMEÇOU A INCOMODAR A MINHA PAZ INTERIOR, A TIRAR O BRILHO DO MEU OLHAR E FRANZIR A MINHA TESTA,

PERCEBI QUE JÁ NÃO AMAVA, PRENDIA MINHA ALMA NO OUTRO E ME PERDIA,

NÃO CONSEGUIA ME ENCONTRAR, POIS JÁ NÃO CONSEGUIA ME AMAR.

COMO AMAR AO OUTRO SE DEIXAVA O MEU SENTIDO DE AMOR EM UMA TÁBUA PRESA A MINHA FRAGILIDADE DE POSSUIR?

JÁ NÃO AMAVA, MENDINGAVA ATENÇÃO.

PRA AMAR NÃO É PRECISO ESTAR, E SIM SER!

PARA ESTAR É IMPOSSIVEL PRENDER AS ALGEMAS DA PAIXÃO,  ELA POR SI JÁ É ESCRAVA DO PRAZER IMEDIATO.

LIBERTA QUE SERÁ BORBOLETA!

OLHOS QUE ENCONTRAM OS OLHOS NO BELO DE VIVER, NAVEGAM NO COMETA DE MAIS AMAR SEM A UMA PESSOA TER!

Veremos rosas a onde há somente uma flor. Os olhos que se encantam com os símbolos do amor, nem sempre possuem a verdadeira visão, os olhos que reconhecem as  potencialidades da
alma, estes estão alocados na liberdade do coração".
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A minha tez é clara, o meu cabelo anelado, meu nariz afinado e os quadris arredondado, a minha terra é esta.
De que lado me encontro? Num corpo que traz etnias diversas , num jeito próprio de um povo.
O meu pai dizia branco, minha mãe mulata diz, minha avó italiana, mas é a África a minha raiz.
Identifico-me com o tambor, ele me chama, ele me encanta, ele me dá recados de longe, ele mensageia meus ancestrais, o tambor mexe na branca o quadril da mulata, e me deixa livre para transmutar de culturas e crença.
Como se fosse tão meu este entender de orixás e santos, me encanto com a avó de angola, com o Jorge de Roma com a brandura dos Êres da praia da Barra com minha Nanã Santana, ou com uma linda 

Vovó Baiana

Quando peço a um santo grita o meu lado europeu, quando chamo um orixá grita o meu lado Africano.
Que terra é a minha?
Que povo é o meu?
Porque amo tanto o branco, o índio ou o Africano?
O índio que mora no meu avô Laurindo, é o índio que colore a minha íris que me faz transportar para a floresta e correr nos meus sonhos para a Grécia, para os confins da minha identidade, para o início desta magia chamada miscigenação, tez pura da etnia.
Não há branco que me assuste, não há negro que me ofusque, o que me tira do sério é o brilho da lantejoula, a pena que se levanta no cocá do meu avô e no mágico tambor que deixa o meu corpo descompassado fazer o mais lindo bailado quando toca o meu pé no terreiro, e o meu coração brasileiro pede maleme a Oxalá e sonha com minha Bisá escrava de Minas Gerais, trazida lá de Angola para misturar esta cor e deixa rastro de negra na branca tez dos descedentes da minha avó Portuguêsa.

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Pé da Moleca


Pé da Moleca


por Valeria Barbosa - 20/06/2012
Largo do Anil | RJ

Pé de Moleca

O meu umbigo está enterrado na terra do meu quintal.
Se a terra adoece o meu corpo padece.
Se a terra não produz o meu dia será opaco.
Verso sem ação,
Verso sem produtividade!
É beco sem saneamento,
É caixa d'água vazia,
É criança sem escola
Mulheres sem moradia,
pessoas sem desenvolvimento.
É uma terra cinza,
onde o azul e o verde se extingue diante da nossa cegueira.
São versos descompromissados com a memória.
Economia de tempo, de palavras e jamais de ação.
O meu umbigo está enterrado nas cordas de uma população.


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O amor pela vida!

De forma alguma eu deixarei de amar.
Não irei colocar vendas na decepção 
nem sal nos meus olhos. 
Vou somente amar.

Quero ter a memória fraca e um amor imenso.
Não estou querendo perdoar por ser nobre,
quero somente amar. 
Deixar o que passou ser apenas passado,
pra não ser sequer amado,
apenas um ponto final.

Disposta a amar o que já amo e o que ainda tem pra chegar.
O locomotiva do meu amor quer conhecer novas estações,
não tenho tempo para reconstruções
sequer esperar que uma situação melhore.

O que quero está ótimo,
livre,
disposto a amar,
apenas amar sem rótulos ou amarás.
Agradecendo a luz do dia e a escuridão do anoitecer.


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Amor oculto

Vigilância! É preciso guardar a vida. Ela está pronta para emergir suas células de descobertas aos quatro cantos do universo. Mantermo-nos em alerta, é o mais certo!

Vigiar com o olhar os cantos do sentimento, os pensamentos escusos... Despertar o outro lado, o da coerência e partir para a consciência de ter cumprido a jornada.

 Será o corte certo do pensamento tão vil que trará o sucesso do outro lado sutil? Mas, é preciso vigiar, os sentimentos e a mente estão sempre a fantasiar. A fantasia é livre, porém a ação é  preciso ser contida. Se acontecer o descuido e deixá-la ser conhecida de certo trará seqüelas para o dia prescrito .

Com clareza nos detalhes do bem viver, vigiar é nossa sina! De um lado atento o homem,do outro a mulher adormecida e se ambos despertarem para que vivem a sonhar acordara o universo e de nada valerá a perda do tempo a vigiaro os seus entre olhares.
Diante certos momentos em que a chama se expande o gelo será a fonte amortecedora dos danos, não haverá conseqüência diante da obediência. O que o desejo chamou de uma paixão inebriante será apenas uma posição de infante que não alterara o destino de dois seres nesta terra operante.

Portanto, sempre atentos, vigilantes, não vamos pecar pôr instantes o que vem a mente aflorar, sejamos eternos amantes sem ninguém para testemunhar.

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